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CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE: EDUCAR MENINAS E MENINOS PARA IGUALDADE E RESPEITO

A Educação Física, compreendida como uma disciplina curricular obrigatória em toda Educação Básica, da educação infantil ao ensino médio, constitui-se como um espaço pedagógico crucial para pensarmos as questões de gênero, assim como de sexualidade. Sua posição estratégica é ainda importante, dada sua proximidade com corpo e a corporalidade, dimensão humana central quando a preocupação é relacionada com o gênero e sexualidade e a superação das distinções sociais e conseqüente marginalização ou inferioridade (COURTINE; SANT´ANNA; 2001). De outro modo, seu conteúdo ligado as manifestações da cultura corporal, também pode levar, ambiguamente, ao sexismo, a discriminação e sua exacerbação violenta, com os fenômenos que vêm sendo chamados de bullying. Isso pode ocorrer, equivocadamente, por um modelo de aula de educação física tradicional com um tipo de trato pedagógico com conteúdos como o esporte, que tende exacerbar exigências e qualidades físicas que reproduzem o modelo masculino. Pode reforçar-se, então, a dinâmica de atribuição de papéis masculinos ou femininos, considerando-se, inclusive, como afirma Guacira Louro (2004, p. 16), que na educação é feito um “trabalho pedagógico contínuo, repetitivo e interminável para inscrever nos corpos o gênero e a sexualidade “legítimos”.

Autoras/es: Dennia Pasquali; Valleria Oliveira; Lara Wanderley; Rejane Lacerda; Diego Mendes; Ananda Azevedo; Marcelo Alves; Aline Nicolino; Ana Márcia

Palavras-chave: corpo, gênero, sexualidade e Educação Física

Evento: VI Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (conpeex) UFG

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